Freud adoptou uma forte e extremista posição no que às crianças diz respeito, sendo assim fortemente criticado e tendo tido ainda repercussões na sua Associação Internacional de Psicanálise, a qual muitos dos seus colegas abandonaram. O principal motivo era a forma como Freud exprimia os seus pensamentos inacabados sobre a sexualidade nas crianças, afirmando seguramente que estas estavam sujeitas a desejo sexual e que muitas das vezes o objecto desse desejo eram os próprios pais.
Freud mostrou o complexo de Édipo, em que o filho deseja
sexualmente a mãe e admitiu ainda o complexo de Eletra como sendo a inveja que
a menina tem do órgão sexual masculino, chamando assim a criança de um “perverso
polimorfo”.
Distinguiu a sexualidade em três fases pelas quais passa o
desenvolvimento da criança, sendo elas a fase oral, anal e genital, normalmente
surgindo por esta ordem mas com casos de regressão e fixação.
"A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual." - Sigmund Freud
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